sábado, 26 de fevereiro de 2011

Eu, um animal político.

Por Luiz Felipe Adurens Cordeiro

Aristóteles (o filósofo) me conhecia. Aliás, nos conhecia a todos. Os filósofos – os filósofos de verdade – têm isto como dever e objetivo: conhecer, por meio de entes acidentados (com características acidentais), as essências das espécies. E Aristóteles sabia bem que espécie de ser é o ser humano. Vai daí que sabia bem que espécie de ser eu e você, caro leitor, seríamos. Sim, pois conhecer a essência de algo é uma excelente forma de profetizar.  
O grego lançou, há mais de 2 mil anos atrás, a seguinte verdade/profecia: “O ser humano é, por natureza, um animal político”.
“Disso eu já sabia!”, pode dizer um engraçadinho, completando: “Brasília está aí e prova essa verdade!”. Apesar das piadas prontas, a coisa é séria. Muito séria. É séria apesar dos engraçadinhos. E o é apesar dos que se declaram “apolíticos”, seja no sentido de não se sentirem ligados à política (o que é uma mentira), seja no sentido de não gostarem de política (o que é limitar o termo às ações partidárias).
Mas além de animal político, Aristóteles afirma que tendemos naturalmente ao conhecimento. Concluo, portanto, que tendemos naturalmente ao conhecimento,e, dentre outras coisas, ao conhecimento da nossa comunidade, das nossas circunstâncias políticas. Prova disso? A terrível atração que sentimos pela vida alheia.
Querem saber da minha vida? Sou um animal. Um animal político. Um animal político de 29 anos, cientista social, professor de História, estudante de Filosofia e Jornalismo. Ah, claro:  e o jornalista político deste Editoria Geral.  

            

Houve uma canção, uma garota, uma editoria: Perfil de Lyvia Jardim.

Houve uma canção que dizia:  I am small and the world is big, all around me is fast moving, surrounded by so many things (...) O trecho da música, entoada pela canadense Avril Lavigne, explicita sobre o que eu, Lyvia Jardim, mogiana, 21 anos, estudante de jornalismo e curiosa nata, escreverei no Editoria Geral. Afinal,  eu sou pequena e o mundo é grande, tudo ao meu redor está se movendo rápido, rodeada por tantas coisas...  Se você, leitor, não adivinhou, sou eu a responsável pela editoria Internacional, que nada mais é que um espaço para a exposição de fatos que aconteceram no mundo durante a semana. Guerras? Desfiles de moda? Festivais cinematográficos? Vale de tudo, afinal, a graça cotidiana são os acontecimentos que transcorrem dia após dia no planeta. Escreverei todas às sextas feiras, sem falta. Anote na agenda, no celular, no post it. E se me perguntar porque escolhi a sexta feira, terei que dizer: Até Deus descansou no sétimo dia... Hasta la vista!