Por Luiz Felipe Adurens Cordeiro
Para aqueles que estão de saco cheio de ler nos jornais, sites e ver na TV as mesmas tediosas, desimportantes e exaustivamente repetidas notícias, vai neste post algumas fontes de novas perspectivas sobre assuntos de real importância.
No dia 28, o site Mídia Sem Máscara publicou o texto Bestas feras na Universidade de Yale: o que dá para se esperar?, em que o autor (Chuck Colson) comenta o seguinte fato: um grupo de estudantes – em sua maioria mulheres – está processando a Universidade de Yale por esta permitir que seu campus seja um “ambiente sexualmente hostil”.
Mas o que quer dizer “ambiente sexualmente hostil”?
A hostilidade se concretiza em certas manifestações e hábitos que têm como palco a Universidade. Por exemplo? Estudantes marchando pelo campus com cartazes que dizem “Não significa Sim!” e “Amamos as Putas de Yale”. Mais um exemplo? A "Semana do Sexo", evento realizado anualmente e patrocinado pela instituição, em que os alunos têm acesso a “seminários sobre práticas sexuais, apresentações realizadas por profissionais do sexo e um monte de filmes pornôs”.
O autor, então, pergunta: “Quando promovemos licenciosidade sexual - principalmente em espaços universitários -, o que obtemos no final? Não há dúvida: licenciosidade sexual. Aprovamos e incentivamos condutas imorais, e então ficamos surpresos quando os rapazes não se portam como cavalheiros? Tá brincando comigo?”.
O exemplo de Yale é o que o autor chama de “impasse pós-moderno”, resultado dos ideais, dos conceitos, dos movimentos e das políticas de liberdade sexual. E por que impasse? Porque recebemos agora o que foi pedido e defendido desde cinco décadas atrás.
Chuck Colson fala em cinco décadas, mas no livro Libido Dominandi – um levantamento da relação entre liberação sexual e controle político – o autor, Michael Jones, busca as raízes desse movimento já na Revolução Francesa, no século XVIII. Como diz a resenha do livro no site da Amazon “Ao contrário da versão padrão da revolução sexual, o Libido Dominandi mostra como a liberação sexual foi desde a sua criação uma forma de controle (...)Ao longo dos 200 anos abordados por este livro, o desenvolvimento de tecnologias de comunicação, reprodução e controle psíquico - incluindo a psicoterapia, o behaviorismo, publicidade, treinamento de sensibilidade, pornografia (...)”.
Uma interessante e ilustrativa entrevista com o autor do livro pode ser ouvida no site.
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