Lyvia Jardim
Santos e Peñarol brigaram, mas ficaram no zero a zero no primeiro jogo da final da Taça Libertadores, em Montervidéu, ontem (15).
Melhor para o Peixe, que decide a próxima e decisiva rodada no Pacaembu.
No caso de um empate, a partida será prorrogada. Persistido o resultado, a vitória será definida nos penâltis.
Aos que não se lembram ou não são habitués do mundo esportivo, a taça sul americana nunca esteve tão próxima de voltar à Vila Belmiro.
Em 2003, o Santos foi derrotado pelo mesmo rival argentino no primeiro jogo, em Buenos Aires, por 2 a 0.
No Morumbi, a equipe sofreu outro revés, dessa vez, por 3 a 1 e teve que se contentar com o vice.
Caso o ritmo mostrado em campo ontem continue, o Santos tem grandes chances de levar o título, uma vez que é forte na marcação no meio de campo.
Terá que enfrentar, porém, um Peñarol agressivo, que se faz de morto, mas ataca sem aviso.
É preciso dizer que a principal estrela da equipe, Neymar, não se sobressaiu na partida.
O jogador voltou a cair à toa e levou um cartão amarelo por isso. Também não conseguia acertar as jogadas, nem mesmo quando a marcação dava uma chance.
Voltou para casa sob o peso das vaias e à sombra do rival Dario Rodríguez, que ergueu o santista do chão com apenas um puxão e arrancou aplausos da torcida.
Foi um jogo morno, mas não surpreendente, uma vez que as duas equipes mostraram, até aqui, cacife para sair da partida com a tão almejada taça.
São dois gigantes brigando, por um título que, espera-se, será conhecido na semana que vem.
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